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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VAMOS SALVAR O FUTEBOL?

   Comemorei feito criança o gol da virada sobre a Portuguesa no Canindé e a virada épica sobre o Galo em pleno Horto. Era o início da pavimentação de um caminho inesperado para uma Libertadores. Quando me dei conta, tínhamos sim chances reais de classificação e podíamos sim sonhar com a vaga. Daí por diante cada jogo fazia o coração explodir de emoção e a cada gol uma mistura de felicidade e alívio. Como comemorei as vitórias épicas fora de casa, a virada sobre o Flamengo, a aula de bola sobre o Botafogo na Vila, os jogos difíceis com gols no finalzinho, a vitória no Atletiba, a sapecada no São Paulo... e hoje?

   Hoje me desloquei com 3 amigos até Joinville. Ultimo jogo do ano e a coroação da vaga que tanto ansiamos no decorrer de todos esses jogos. Jogamos longe de Curitiba cumprindo punição protagonizada pela torcida organizada do clube. Mas ok, fui mesmo assim. Eu não podia deixar de sentir aquele tesão de comemorar um gol do Atlético, ainda mais hoje selando a classificação ao torneio mais importante do continente.

   O jogo começou e o 1° gol foi comemorado com a alegria de sempre. Tarde bonita, Atlético bem, estádio meio cheio apesar da distância. Receita perfeita pra minha realização e de outros milhares de Atleticanos de bem que ali estavam. De repente tudo mudou... A tarde foi ficando cinza e sem graça, os protagonistas da festa haviam virado coadjuvantes de bestas humanas que agora protagonizavam cenas enojantes, amontoando-se umas sobre as outras nas arquibancadas como animais irracionais. De longe percebia-se o desespero dos atletas ao tentar fazer com que os selvagens cessassem o ataque abominável. Me lembrou muito aquelas cenas em que leões atacam filhotes indefesos de zebras sem que estes tenham chance de sobreviver. Eram 7 ou 8 atacando covardemente outro demente, que se tivesse oportunidade faria o mesmo com seus algozes.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

E COMO NÃO ACREDITAR?


   A torcida atleticana sempre brinca que as coisas para o Atlético são sempre mais difíceis. E são mesmo. Em 2011, cada vez que vencíamos durante a luta desesperada para não cair, os adversários parece que venciam duas partidas seguidas. A gente dava um passo eles davam cinco. Na disputa para volta a série A, no ano passado, SÓ disputamos a maior série B da história dos pontos corridos. Enquanto subimos em 3° lugar com os mesmos 71 pontos do 4° e 5° colocados, esse ano a conta não passará de 62 pontos para o 4°, com o 3° sobrando na classificação. Mas se fosse fácil seria tão gostoso? 

   O Atlético esse ano surpreendeu 99% da torcida com o futebol, a entrega e o tesão da boleirada com a nossa camisa. Se alguém chegasse pra você naquela tarde em que subimos contra a ONG Paraná Clube e te falasse que em Novembro do ano seguinte estaríamos na vice liderança do Brasileiro e disputando a final da Copa do Brasil que contaria com os times da Libertadores, o que você diria?

   É daí que vem a pergunta: e como não acreditar nesses caras? Como não acreditar que Weverton vai fechar o gol e crescer do tamanho de um gigante na frente dos atacantes mulambos? Como não acreditar que Manoel ganhará TODAS as bolas no corpo e na velocidade e que Luis Alberto conduzirá a cozinha atleticana pelos atalhos do Maraca? Como não acreditar que nossa dupla de volantes, seja quem for dos 3 guerreiros que sejam escalados, não chaveará a porta da retaguarda e cuidará da intermediária como se valesse suas vidas? Como não acreditar que em um passe ou em uma falta, Paulo Baier não possa fazer a rede balançar e o coração Atleticano explodir em êxtase e loucura? Como não acreditar em um arrancada do impressionante Marcelo, seguido de uma suingada na frente do marcador antes de soltar uma patada no ângulo? Como duvidar do poder de conclusão do artilheiro do campeonato mais difícil do mundo?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A SOLUÇÃO DA VIOLÊNCIA NA PONTA DOS DEDOS!

   Vamos nos aproximando do final do campeonato e temos reais chances de irmos a Libertadores da América em 2014. Vamos trilhando o caminho dentro do G4 com uma campanha surpreendente e que ironicamente não apresenta disputa com times do eixo, a exceção do Botafogo. Consequentemente, tirando um ou outro erro pontual e normal, não temos enfrentado problemas com arbitragens tendenciosas. Maravilha. E o que pode nos atrapalhar então, já que temos um bom time de futebol, uma boa campanha e não vamos enfrentando o "apito amigo"? Nossa torcida!

   Falar em "torcida" neste caso é bastante imprudente e descabido. Torcida somos eu e você que vamos ao estádio para TORCER. O nosso limitador deste ano pode-se chamar seguramente de BANDIDOS.

   Sem precisar descrever os fatos passados vou ao ponto principal da discussão onde o Atlético JÁ perdeu 3 mandos de campo e ainda pode ter essa conta aumentada. Mas porque o clube não toma providência nenhuma?

"... mas o clube já suspendeu estes sócios...". Pare! Não resolve. Empresta o smart card de um amigo e vai ao jogo brigar de novo.

"...Mas eles estavam defendendo A, ou B..." ou "...Não sei quem havia roubado materiais da torcida A ou B..." ou ainda "...são dissidentes de A que estão agora em B...". Sinceramente, absolutamente nada disso me importa. Resolvam-se como quiserem, mas jamais dentro do estádio.

"...Deveriam proibir o empréstimo de smart card..." Balela. Privar 20 mil e a possibilidade de bons públicos por culpa de 50?

"...Deveriam proibir as organizadas..." Não é a solução. Tudo que é proibido se organiza e se torna pior. Proibir organizada não resolve os problemas. Serão as mesmas pessoas, mas sem os materiais que os identifica.

Todas as soluções radicais apresentadas não funcionam. Proibições de organizadas, cerveja, empréstimos de smarts, tudo isso é o mesmo que sacrificar o cachorro que tem pulgas em vez de comprar um shampoo que livre o animal dos parasitas. Alguém faria isso? Então porque ser radicalmente burro quando o assunto é futebol?

A solução é mais simples do que se pensa. São 4 os passos que tornariam o estádio mais seguro, afastaria bandidos, traria mais famílias para os jogos, serviria de exemplo para o país, nos livraria da perda de mandos de jogo e aos poucos solucionaria o problema da violência:

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EM FRENTE E DE CABEÇA ERGUIDA!

   Passaram-se 13 rodadas até que o Atlético finalmente perdeu. Mas perdeu pra quem? Nada mais nada menos do que para o líder do campeonato, inclusive sendo a 7° vítima seguida do Cruzeiro. Foi goleado? Não, jogou bem apesar da dificuldade, tomou gol de um volante meia boca e passou os 20 minutos finais jogando por uma bola pra trazer um empate de BH.

AQUISIÇÃO: CAMISA DO ARTILHEIRO!
   Passaram-se 13 rodadas e vimos um Atlético completamente diferente daquele Atlético do começo do campeonato. Agora temos equilíbrio entre ataque e defesa, organização tática e jogadas de desafogo. Diante de tudo isso os valores individuais começaram a aparecer e o processo desencadeou a grande campanha que temos feito até então. Mas a que se deve esta campanha do Atlético?

   O Atlético passou a sufocar os adversários dentro de casa chutando 10, 15 vezes na meta adversária, isso tudo sem se importar se do outro lado era Bahia ou Botafogo. A pegada vem sendo a mesma e o respeito em atacar até o ultimo minuto vem sendo mantido independente do adversário.

   Fora de casa marca-se muito e no descuido do adversário mata-se jogos, isso tudo respeitando e encarando de frente qualquer um.

   Mas então porque não conseguimos manter a invencibilidade contra o Cruzeiro? Primeiro, porque obviamente o elenco milionário do Cruzeiro é muito forte e segundo porque jogamos para EMPATAR e quem joga pra empatar PERDE. Em nenhum outro jogo dentre os 13 atuamos com medo, nem mesmo contra o campeão da Libertadores no Horto ou contra o então líder, Botafogo de Seedorf. Contra o Cruzeiro foi diferente: jogamos pra empatar e perdemos.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

PRIORIDADES E PÉS NO CHÃO!

Quem me conhece sabe que trato futebol de maneira bastante racional, mesmo quando falo do Atlético. Por se tratar de um time médio no cenário nacional, muitas situações devem ser analisadas de outra maneira. O que para o pessoal do eixo é simples e fácil, pra nós é mais complicado e sofrido. E ser Atleticano é bom justamente por isso: Cada gol, cada lance, cada título tem um gosto especial e diferente.

Nosso começo de ano foi muito conturbado com a questão da super pré temporada. Concordei com uma preparação maior, mas achei que poderíamos ter jogado as partidas em casa para que a boleirada adquirisse ritmo de jogo. Não foi feito e pagamos o preço nas primeiras rodadas do nacional. O futebol era ofensivo, mas tomávamos gols em lances bobos de pura falta de ritmo.

No lado verde da cidade tudo foi feito de maneira diferente. O elenco principal voltou de férias e com 3 ou 4 rodadas já atuava. O resultado todos já sabem: tetracampeonato que tanto saborearam e inicio surpreendente no nacional.

Os meses se passaram e o Atlético, após troca de treinador, começou a jogar bola. Cada atleta em sua posição e o mais importante, tesão em jogar com nossa camisa. O resultado da pré temporada? Um time que corre os 90 minutos atropelando adversários fisicamente e com pouquíssimos atletas no DM.

Do outro lado cidade perde-se um atleta por jogo. O craque do time de idade avançada sofre as consequências da maratona de jogos. A baita campanha nos primeiros 25% de campeonato já vai tomando ares de queda livre na tabela. Será que valeu a pena jogar desde meados de Janeiro e agora ter 13 atletas no DM? E tem diretor que tem a cara de pau de vir a publico falar que ficar com 13 atletas no DM faz parte do projeto. Risível né? Cada um com suas prioridades.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

E AS NOSSAS CRIANÇAS?

   Como explicar pra uma criança que é bom torcer pro Atlético?

   Destaco essa pergunta sem nenhum tipo de intenção de criticar A, B ou C diretamente. A intenção é forçar uma reflexão que tem faltado para o clube há vários anos.

   Um pequeno Atleticano que nasceu em 2002 começou a entender o que acontecia dentro das 4 linhas em 2007. Retifiquemos as coisas que essa criança viu de lá pra cá: São 3 campanhas pra não cair, 1 queda, 1 série B e agora mais uma provável luta contra a maldita segundona. Em 7 anos apenas uma boa campanha (2010) em meio a 6 outras bizarras.

   Como fazer o “só eu sei por que eu não fico em casa” fazer sentido pra uma criança que vê o Atlético do tamanho de um Nautico da vida? Como despertar a mesma paixão que sentimos sem que os pequenos tenham a oportunidade de ver lances como os de Paulo Rink, Oseas, Lucas, Adriano, Kleber, Kelly, Alex Mineiro, Jadson, Washington, Dagoberto? Nosso torcedor fictício, hoje com 11 anos, viu quem jogar? Paulo Baier? Com todo o respeito, não chega perto de nenhum dos citados anteriormente. Nosso torcedorzinho não viu falarem do Atlético na TV por 5 meses e ele nunca vê falarem do Atlético em programas nacionais. É visível que não há como sustentar um discurso de paixão com essa motivação de hoje.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CEMITÉRIO DA BOLA!

Saí de casa animado. Seria mais um final de semana na minha vida com jogo do Trétis. A empolgação era maior, pois agora temos “endereço fixo” até o final do ano, local central e... só.

Cheguei à Vila Capanema meia hora antes do velório. Sim, porque aquilo não era o meu Atlético. Confesso que fiquei impressionado com tudo que me cercava. Nossa torcida não entendendo o porquê da organizada ter decidido de repente que gosta de ver jogos na reta, os goleiros aquecendo ao longe (muito longe), a reta oposta completamente vazia e um silêncio sepulcral. Fiquei abismado com tudo aquilo e reparei que grande maioria não se impressionava com aquele clima bizarro. Lembrei que no ano passado quando o Atlético mandou jogos pelo Paranaense na mesma Vila Capanema eu estava viajando e não fui a nenhum dos jogos. Era nesse clima que a torcida acompanhava o time do Carrasco?

Confesso que me impressionei. Logo comecei a juntar os fatos e concluí: esse estádio foi projetado pra não fazer nenhuma pressão no gramado. Esse estádio foi projetado pra ser ruim. Esse estádio é a materialização de um “cemitério da bola”.

domingo, 2 de junho de 2013

ATACANTES DE VIDRO!

Desde a conquista do acesso no passado, sempre tive a certeza de que estávamos absolutamente tranquilos no que dizia respeito a cozinha rubro negra. De um lado o grande Manoel, o cidadão que impressionou Adriano Imperador pelo poderio de sua "carcaça". Do outro, Cleberson, zagueiro de boa estatura, veloz e com personalidade de quem estreou em meio a uma turbulenta série B e colocou a titularidade em baixo do braço. 

Manoel é um dos melhores zagueiros que vi jogar pelo Atlético. Pós "anos dourados" (99-2005) admirei e confiei em apenas 2 defensores: Paulo André e Manoel. O grande problema do "Carcaça" é que este nunca teve alguém que jogasse futebol no mesmo nível que o seu, para formação de uma dupla. Rhodolfo esboçou ser esse cara, mas preferiu virar purpurina. Quando fez dupla com Rafael Santos e Alex Fraga

sexta-feira, 3 de maio de 2013

RAIVINHA, O ANÃO VERDE!

   Domingo pode ser o inicio de uns dos “tapas na cara” mais bem dados da história. Um time formado por garotos e renegados, tido como time C do Trétis pode se sagrar campeão estadual enfrentando o rival com força máxima e jogadores poupados. 

   Atletiba é sempre Atletiba, não importando se é time A contra time Y. A vontade de vencer tem que ser a mesma sempre. A rivalidade é gigantesca e as provocações são inevitáveis. O interessante é que um atleta verde vem tendo atitudes bastante estranhas. Quando saiu vitorioso de vários clássicos seguidos sorriu, se divertiu e jamais se importou com o resto. Quando em diversas oportunidades tirou sarrinho da torcida visitante do Atlético no Erasmo Carlos tudo era maravilhoso. No clássico pelo 1° turno do Paranaense de 2011 o Coritiba atropelou o combalido Atlético de Fransergio. A cada gol verde o atleta de 1 metro e meio fazia sinaizinhos de silêncio pra torcida do Atlético. Comemoração de gol imitando cachorrinho de madame também já passou pelo repertório do craque.

   Acontece que no ultimo Atletiba o atletinha verde viu sua esquadra de mais vitoriosos da

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O CHORO DE UM ATLETICANO!

   Tenho certeza que você já se imaginou vestindo o manto do Trétis dentro das 4 linhas. Mais do que isso, todos já sonharam marcar um gol e sentir o coração saindo pela boca de emoção. E fazer um gol com a camisa do Atlético em um Atletiba? Só quem é atleticano sabe do que estou falado.

   Um menino vindo do Piauí pra jogar num dos mais vibrantes clubes do Brasil, com certeza já deve ter ouvido falar sobre a fama que a torcida atleticana tem de mudar jogos, inflamar jogadores e tornar o campo de jogo num lugar que mais parece ser de outro plano espiritual. Esse mesmo garoto desde que chegou só atuou pelo sub 23, ainda não tendo tido a oportunidade de experimentar a sensação de estar num jogo onde a torcida se entrega de corpo alma durante 90 minutos. Eis que uma chance clara de gol cai no colo do garoto vinda diretamente da pisada na bola de São Escudero. O menino não tem duvida.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

23 DE JANEIRO!


   Ontem foi 23 de Janeiro pro Atlético. Explico: Nesta data o Atlético jogava a segunda partida da temporada 2013 contra o Nacional de Rolândia com o Sub23. Ontem, a segunda partida da temporada 2013, mas dessa vez para o time principal. Não há como esperar um time atropelando tudo e todos num “inicio de temporada” e é isso que o Atlético tem nos apresentado.

   Ontem, além do fator “inicio de temporada”, tivemos um adversário com 11 atletas atrás do meio campo. Some-se a isso a pressão velada de que se tomarmos um gol os chatos/consumidores/exigentes do barranco caem moendo o time. Na primeira etapa, apesar da falta de grandes lances de arremate, o Atlético trabalhou bem a bola dentro de um campo de ataque completamente povoado. Penso que faltou um pouco mais de vontade de um ou outro jogador, mas na conta final penso que o time foi razoável diante dos fatores já citados.

PAULO BAIER
   
   O infindável Paulo Baier mostrou seu cartão de visitas em 2013. Saiu do banco e penso que não pegou na bola mais do que 10 ou 12 vezes. Como resultado 1 gol e 1 assistência. Finalmente aprenderam a usar a técnica e experiência do veterano com inteligência.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

OS DOIS ATLÉTICOS!

 - 23 BIS

   O Atlético sub 23 iniciou o ano com a mesma sonolência que um cidadão comum inicia as
manhãs de 2° feira. Aos trancos e barrancos vem conseguindo se manter vivo no ruralzão 2013 e ainda de quebra mostra algumas caras interessantes para o sofrido torcedor rubro negro. Vemos hoje um time que parece estar no final da tarde de 5° feira, já sentindo o clima efervescente da sexta que se aproxima. O time comandado pelos ariscos "Coutinhotelli", "Seo Santos" e o intrépido Crislan, "o Neymar do Piauí", também conta com alguns "walkers" como Renan Pequeno Fogo e o ranhento alemãozinho pela lateral esquerda. Contrapontos que fazem com que o avião não decole. Renans e Heracleses são furos no tanque de

sexta-feira, 15 de março de 2013

PANELA DE PRESSÃO!


   
   Qual é o pensamento lógico quando se tem um time que não treina, ou por não ter tempo, ou por falta de aplicação de seus atletas? A lógica é que esse time perca gradativamente suas qualidades e se torne uma equipe frágil. Agora, o que esperar de um grupo que treina 3 meses seguidos com uma estrutura de 1° mundo? Espera-se que essa equipe entre em campo e massacre os adversários.

    É exatamente esta a situação atual do elenco rubro negro. A pré temporada de 3 meses vai criando uma expectativa gigantesca no torcedor, que nutre a ideia, inconscientemente, de que verá em campo uma máquina onde os jogadores de vermelho e preto serão muito mais rápidos que os adversário, chutarão mais forte, subirão mais alto e correrão por mais tempo. Quem acompanha futebol sabe perfeitamente que as coisas estão longe de serem simples assim.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

OPORTUNIDADE 0 x 1 MAIS DO MESMO

   Alcançamos a 9° rodada do campeonato estadual de 2013 e a proposta do Atlético para este início de temporada já é de conhecimento de todos. Os profissionais treinam e se preparam para os torneios maiores enquanto enfrentamos o nosso modorrento campeonato rural com um time chamado SUB 23.

   Já expus em outros textos que sempre fui partidário de uma pré temporada estendida para o time principal, deixando o campeonato estadual a cargo de uma equipe mais jovem durante esse período. Na minha cabeça, o time principal entraria para disputar os jogos após o termino desta preparação. Já é de conhecimento de todos também que iremos com o SUB 23 até o final do estadual. Entendo as razões do Petraglia em "desvalorizar" o regional já que nosso Estado passa por um momento autofágico e mesquinho no que diz respeito ao futebol, mas mesmo assim penso que os profissionais deveriam atuar de alguma forma.

   Sabendo que o time SUB 23 irá até o fim do campeonato e tendo acompanhado a maioria dos jogos do Trétis no Janguito em 2013, pensei no que realmente justificaria a continuidade da "piazada" em campo, visto que as atuações num geral tem sido péssimas. A única justificativa que encontrei foi que utilizando os meninos no regional podemos observar como se comportam tendo uma sequencia de jogos contra profissionais. O grande problema deste argumento é que o que temos visto em campo é a predominância de jogadores que já tiveram diversas chances no time profissional e que agora estão atuando com bastante frequência no SUB 23, "tirando" a vaga de um garoto que poderia mostrar seu futebol e o que é pior, atuando mal.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A COISA CERTA, DO JEITO ERRADO!


   Entra ano sai ano e o torcedor Atleticano continua com aquele sentimento de esperança. A ideia é sempre a mesma: "Esse ano eu acho que vai dar certo". Infelizmente o que vem acontecendo nos últimos 7 anos (salvo 2010), é um amontoado de erros.

   Não preciso descrever a personalidade do Petraglia ao torcedor Atleticano e muito menos o que ele provoca nos torcedores rivais e imprensa, porém um fato recorrentemente me chama a atenção quando o assunto são as atitudes de Mario Celso Petraglia. Nosso presidente quase sempre tem ótimas ideias, mas enfrenta muitos problemas na execução das mesmas. Exemplifico com duas ideias do atual presidente, que eram boas, mas que foram queimadas na execução:
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