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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E SE A COISA FOSSE SÉRIA?



 Amigos, se a coisa fosse séria no Atlético, teríamos um baita de um futuro, e mais do que isso, já teríamos um ótimo presente sem fazer grandes loucuras. Mas o Atlético é o clube de futebol que demite técnico que fez um dos melhores anos da história da quase centenária instituição. O Atlético é um clube que "não dá muita bola" se jogadores destaques de um ano excelente, saem um após o outro. Melhor, o Atlético é um clube que afasta os melhores jogadores do elenco. O Atlético também é um clube que parece não gostar muito de sua torcida. A trata como inimiga e acha que tudo que é falado e sugerido é coisa de "gente da oposição". O Atlético é um clube de FUTEBOL, que se orgulha mais de seus feitos na construção civil do que dentro dos gramados. O Atlético é um clube que contrata jogadores a partir da inteligência de um sistema que só acertou uma vez em 3 anos, com Natanael. O Atlético é um clube que podia SER, mas prefere ÇER.

   E se a coisa fosse séria? Bom, se fosse séria, não teríamos virado o ano chutando a bunda de um treinador que cometeu o crime de defender seus atletas. Não teríamos desmanchado o time que só precisava de alguns reforços. Falando em reforços, não falo de loucuras não. Falo dessa piazada que está jogando de titular, com TODA a responsa nas costas. Se a coisa fosse séria, não entraríamos em campo com um time de juvenis perdidos e amedrontados. Se fosse séria essa zaga asquerosa não estaria na 18° rodada ainda tendo chances e mais chances.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DUAS REALIDADES DISTANTES

   Uma noite com 2 prismas diferentes. Duas realidades ali, convivendo tão perto uma da outra. A sensação de estar sentado em uma cadeira confortável, com ampla visão do gramado remete àquela busca na memória dos jogos que vemos semanalmente dos grandes clubes da Europa. Uma iluminação que faz noite virar dia. Chuva e frio lá fora e o torcedor deixando casacos e blusas descansando nas cadeiras porque o caldeirão voltou a ferver e a temperatura lá dentro é agradabilíssima. Catracas que mais parecem vindas do futuro e um número de banheiros maior que o número de torcedores do Paraná Clube. Gramado que mais parece um tapete, impossibilitando qualquer tipo de desculpa esfarrapada. É a 4° geração da Baixada, o estádio que quanto mais velho, mais novo fica.

   Dentro de campo, a iluminação que mais parece um sol artificial, foi obrigada a iluminar a preguiça irritante de Felipe. Os banheiros foram atrativos bem mais interessantes do que ver mais uma atuação bizarra de Bruno Mendes. As catracas vindas do futuro validaram o acesso ao estádio mais moderno do país, mas para assistir um time que mais parece um catadão de final de semana. A temperatura ambiente de dentro do caldeirão não parece dar calor suficiente para assar o técnico que é o símbolo maior do nosso ano de 2014. Sentados em confortáveis cadeiras vimos a dobradinha de laterais esquerdos, um marcando o outro. Na frente, nosso oásis de lucidez e talento, Marcelo Cirino tendo seu talento podado ao ser escalado como “camisa 9”. Um time tão frágil quanto os ossos de um idoso de 100 anos. Como é fácil virar jogo em cima do Atlético de 2014. É só apertar um pouquinho e olhar com cara de mal.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A MANUTENÇÃO DO EQUILIBRIO MEIA BOCA


   Já são 11 jogos do Atlético no comando de Miguel A. Portugal e agora, depois quase 4 meses o time começa a ter uma cara de time de futebol. Mesmo assim, as coisas ainda não acontecem a contento. No ultimo domingo o cartão vermelho para Drausio com apoio total da torcida adversária, "em nosso mando", abriu as portas da virada em um jogo onde dificilmente ela aconteceria. Chance ímpar de vencer um dos poderosos do campeonato.

   Acontece que o Atlético tem um elenco bastante jovem. Chama-se esses que aí estão de EQUIPE PRINCIPAL, mas também poderiam continuar chamando de sub 23, já que a média continua abaixo. A dispensa de alguns jogadores mais velhos com base nos dados da DIF, decisões essas extremamente assertivas, escancaram um grande problema do Atlético: A IMATURIDADE.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A OBRIGAÇÃO DE SER CEGO OU CHATO

   Há uma máxima burra nas entranhas do Atlético que te obriga a amar cegamente ou odiar o presidente Petraglia. Eu particularmente, luto muito contra isso. Não me sinto obrigado a dizer amém ou criticar absolutamente tudo que é decidido pela diretoria do Atlético. Eu tenho um cérebro. 

  Não ouso discutir vanguarda e a visão de negócios de Mario Celso Petraglia. Nesse quesito não resta duvidas de que ele é o mais forte dirigente do futebol Brasileiro. Construiu um patrimônio do zero e SÓ nos colocou em uma Copa do Mundo a preço de custo. São fatos que não podem ser de maneira nenhuma discutidos ou esquecidos. Acontece que essa admiração gerencial que tenho pelo presidente não me priva de critica-lo quando acho que ele cometa erros. E é aí que se inicia a obrigação burra de AMAR ou ODIAR. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

QUANDO A MORTE MANDA MEIA DUZIA DE RECADOS!

   O sujeito leva uma vida corrida cheia de stress, compromissos e reuniões. Quase nunca "tem tempo" de prestar a atenção na própria saúde. Aí de uma hora pra outra começa a sentir cansaço excessivo, tem dificuldades pra vencer uma escadaria, sente tonturas, o braço
formiga de vez em quando... se o sujeito não estiver atento os problemas serão fatais. O caminho óbvio é procurar um cardiologista pra tentar resolver a questão antes que seja tarde demais, mas sempre há o teimoso que ignora os recados da morte e segue a vida como se nada estivesse acontecendo.

    Sou um torcedor comum e como tal, tenho muitas dificuldades de conseguir separar emoção e razão quando o assunto é o Atlético. Depois de um 2013 sensacional, foi mais do que natural imaginar o que os comandados de Mancini poderiam fazer na Libertadores com toda aquela velocidade e entrosamento, porém, surpreendentemente, o ano já virou sem Mancini no comando técnico do Trétis. A partir daí a morte começou a enviar recados ao Atlético: 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

UM GOL CAPRICHOSAMENTE REAGENDADO!

   Todos os Atleticanos que tiveram a oportunidade de estar na Baixada no ultimo sábado ficaram maravilhados com o que viram. O estádio ainda não está 100% pronto, mas se fosse entregue hoje do jeito que está, já seria sensacional. Tudo foi novidade, desde a entrada, até a nova circulação nos corredores internos e claro, a proximidade espantosa com o campo de jogo.


   Quando entrei no estádio e passei pelo entrada de acesso às arquibancadas da Buenos Aires fiquei emocionado. A tarde estava linda e os torcedores irradiavam alegria olhando atônitos o que fora construído a sua volta. Era o tão aguardado retorno pra casa após mais de 2 anos.

   Mas calma lá. Nesses meus anos de vida tive o prazer de conhecer muitos Atleticanos que passei a admirar pelo fanatismo, doação ao clube, otimismo e que infelizmente por ter se tratado de um jogo teste com carga reduzida de ingressos, não puderam estar na nossa querida Arena. Diante de tal fato os Deuses do Futebol, com certeza com intervenção de São Nowak, fizeram com que a bola caprichosamente não entrasse no gol em pelo menos 4 oportunidades onde a torcida já comemorava. (veja o registro de emoção de um torcedor no vídeo abaixo)

quarta-feira, 26 de março de 2014

90 ANOS EM 26!

   Tenho certeza que você já falou a seguinte frase: Não posso, tem jogo do Furacão! Eu falo praticamente duas vezes por semana. Aprendi observando meu pai, sempre pensando e marcando compromissos de acordo com as tabelas de jogos do Atlético. E tenho certeza que ele aprendeu com meu saudoso vô, atleticano nascido também em 1924, e que fora um atleticano otimista até seus ultimos dias. Quis o destino que ele se fosse em meados de 2001 sem ver o Trétis campeão nacional, mas jamais me esquecerei do dia que, já na UTI, meu velho avô abriu os olhos, olhou para meu pai e perguntou: "Como foi? Ganhamos
hoje?" 

   Meu avô paterno que se casou com uma atleticana fanática, dos tempos em que senhoras ainda eram mal vistas quando frequentavam estádios, ainda mais quando arremessavam sombrinhas no campo de jogo em momentos de revolta. Essa história do arremesso de sombrinhas que inclusive escutei diretamente da boca da minha saudosa vó mais de uma dezena de vezes. 

   Só isso? Não. Por parte de mãe, meu vô Norival, carinhosamente apelidado de vô "Tijolo em função da força do seu chute quando jovem. E ele disparava seus chutes no time infantil/junior do Furacão de 49. Não chegou a atuar profissionalmente, mas contaminou minha vó com a paixão que tinha por acompanhar o Atlético no seu radinho de pilha. E de tanta paixão, minha vó continua contaminada até hoje. Mesmo sem entender muito de futebol, a octogenária senhorinha não tem duvidas em me perguntar toda vez que me vê: "Será que ganhamos amanhã?"

sexta-feira, 21 de março de 2014

BOBO OU MAL INTENCIONADO?

   Todas as vezes que acompanho o time sub23 no Janguito Malucelli volto pra casa espantado com a limitação do ser humano. Presencio centenas de barbaridades nas sustentáveis arquibancadas do simpático estádio, que me deixam desanimado com os rumos da torcida do Atlético.

   Já estamos no 2° ano de SUB23 e ainda tem gente que se coloca contra, que sofre, que esperneia. Eu afirmo categoricamente que sou 150% a favor da piazada no ruralzão. Claro que gostaria de ver um técnico de verdade no comando da piazada (bom e barato) e
também gostaria de ver 2 ou 3 vezes o time profissional em campo para pegar ritmo, mas a ideia que surgiu a partir de uma birra contra FPF e televisão, agora começa a dar frutos. 

   Olhei para o campo de jogo contra o Universitário e vi Crislan e Douglas Coutinho atuando lado a lado com o artilheiro do Brasileirão 2013. Dois piás que fizeram chover no ano passado no campeonato paranaense e que esse ano estão tendo ótimas oportunidades no maior campeonato das Américas. Alguém aí acha que Crislan e Coutinho jogando Libertadores não mexe com a piazada que está no sub23? Alguém tem duvida de que vários querem ter as mesmas oportunidades que a dupla? E terão. Sidcley, Otavio, Hernani, Marcos Guilherme e Nathan (babaquice a parte) sem duvidas tem um futuro promissor no Atlético. 

sexta-feira, 14 de março de 2014

CINCÃO NA MEIA, CRISLAN!

   Passada a boa vitória fora de casa pela Libertadores é hora de olhar pro quintal novamente. Não se
Imagem: André Grocheveski
assuste, há um mendigo orgulhoso no nosso quintal. Não entranhe, o mendigo ri, dança e comemora sem parar porque conseguiu 5 minutos de atenção ao entrar no quintal do Atlético. É comovente.

   Giancarlo fez a parte dele. Como homem gol do Paraná Clube, aproveitou todas as chances que zaga mãe do time D do Atlético lhe proporcionou. Fez gol, tirou onda, pediu musica e botou pimenta no clássico. Maravilha, o futebol do modorrento do ruralzão agoniza e precisava disso, de um fôlego, de um motivo pra assistir ao jogo. 

   Diante da alegria do mendigo sem teto (e também sem marmitex), propago a ideia do @furacaoeeooo que sugeriu que caso o Crislan marque um gol no clássico, saque uma nota de R$ 5,00 da meia e comemore com a galera. A ideia me parece genial. Porque o Crislan? Porque é o jogador que mais briga e mostra personalidade no sub23. Foi o cara que tirou do sério o acéfalo Escudero nos Atletibas do ano passado. Tudo na catimba, sem ser juvenil.

segunda-feira, 10 de março de 2014

TARDE FEMINISTA

   A tentativa de enfraquecer o campeonato Paranaense já completa quase 2 anos e tem o meu apoio. Poderíamos ter alguns ajustes que transformariam o ruralzão num grande treinamento de luxo, mas a diretoria não vê dessa maneira. OK. Acontece que no ano passado, jogando pela 1° vez com o time sub23, chegamos a final do campeonato e fizemos ótimos jogos contra o único time do campeonato com elenco disputante da série A. Nesse ano o campeonato é mais curto e não começamos bem. Mesmo assim, com algumas vitórias e UM POUCO de entrosamento, chegamos na ultima rodada com chances de ficarmos na primeira colocação da tabela. Quer desmoralização maior pro campeonato do que isso?

   E assim começou a tarde feminista do Atlético. Explico. Sempre achei um absurdo quando feministas pelo mundo protestam com os seios de fora. Muitas vezes, os seios vão a mostra e nas mãos as protestantes levam cartazes contra a exposição das mulheres que as tornam objetos. Não faz o menor sentido lutar contra a exposição, COM OS SEIOS DE FORA.

   O Atlético teve sua tarde de incongruência. Com a faca e o queijo na mão para acabar o 1° turno deste péssimo campeonato na primeira colocação, optou por POUPAR JOGADORES. É algo como, "esse campeonato é uma porcaria e pra provar isso tomarei goleada de um time fraquíssimo tecnicamente".

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O INVENTOR QUE NÃO INVENTA MAIS!

Esse é mais um daqueles assuntos que se tornam repetitivos no Atlético. Estamos novamente falando de um técnico inventor. Opa, mas pera lá, você não disse que ele não inventa mais? Pois é e é o que torna nossa situação ainda mais bizarra.

Não entrarei novamente no mérito da questão da não renovação, ao meu ver, infundada do Mancini porque isso já é passado e não tem como voltar atrás, mas custo aceitar que um técnico que fez o time render como ele fez, tenha recebido um chute na bunda e por nada. Responder o presidente do Clube nos vestiários do Maracanã após aquela final bizonha não pode apagar nosso ano sensacional de 2013.

É aí então que chegamos no Espanhol que tem Portugal no nome. Após seu anuncio em Janeiro, com uma simples pesquisa de internet, pude descobrir a fama de inventor. Até o dia da estreia, já havia esquecido da pesquisa de 20 dias atrás, provavelmente pela adrenalina da pré Libertadores. Aquele time que jogou em Lima com a zaga em cima da linha do meio campo fazendo "linha burra", Sueliton na armação e Paulinho Dias quebrando galho de lateral direito é o time convicção de Miguel A. Portugal. Aquele time frágil, assustado e improvisado era a convicção do nosso treinador. Mas a coisa foi tão feia e só ter tomado 2 gols ficou tão barato que a orelha do Espanhol fui puxada e ele... fugiu de suas "convicções". Agora é um inventor que não inventa mais. Tem tentado fazer o simples, mas nem ele acredita no que está fazendo. A prova disso foi o sufoco contra o Sporting em Curitiba, o jogo meia boca contra o The Strongest e o "apanhadão" de vermelho e preto que jogou em Buenos Aires.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

NÃO RESETA, PORTUGAL!

   O cidadão é gerente de uma determinada área administrativa e possui vasta experiência em coordenação de atividades e subordinados. Recebe o convite/oportunidade de emprego. Ao chegar na empresa seu chefe lhe chama e conta que ele, apesar de recém contratado, tem a missão de liderar a equipe do seu setor na elaboração de um trabalho que deve ser entregue em 20 dias e que deste dependerá TODO o ano da empresa, inclusive na comparação com o ano anterior que foi um dos melhores dos quase 90 anos da história. O cidadão em questão não pensa duas vezes: chega na sala, reúne sua equipe e sai dando ordens. A tia do cafezinho agora não fará mais café 2 vezes por dia. Será uma vez só. O motorista vai ficar na portaria e o porteiro fará as entregas com o carro. Aquele baita vendedor que vendeu até areia no deserto em 2013, agora ficará sentado fazendo planilhas e aquele jovem tímido, íntimo de computadores, sairá a campo pra vender. Se vai dar certo? Pode até dar, mas "resetando" tudo, nosso amigo terá que contar com muita sorte.

   Aí você me pergunta: "Mas Henrique, porque ele mudou tudo se tem que entregar um trabalho tão importante em 20 dias?" Eu te respondo: NÃO SEI!
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