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quarta-feira, 26 de março de 2014

90 ANOS EM 26!

   Tenho certeza que você já falou a seguinte frase: Não posso, tem jogo do Furacão! Eu falo praticamente duas vezes por semana. Aprendi observando meu pai, sempre pensando e marcando compromissos de acordo com as tabelas de jogos do Atlético. E tenho certeza que ele aprendeu com meu saudoso vô, atleticano nascido também em 1924, e que fora um atleticano otimista até seus ultimos dias. Quis o destino que ele se fosse em meados de 2001 sem ver o Trétis campeão nacional, mas jamais me esquecerei do dia que, já na UTI, meu velho avô abriu os olhos, olhou para meu pai e perguntou: "Como foi? Ganhamos
hoje?" 

   Meu avô paterno que se casou com uma atleticana fanática, dos tempos em que senhoras ainda eram mal vistas quando frequentavam estádios, ainda mais quando arremessavam sombrinhas no campo de jogo em momentos de revolta. Essa história do arremesso de sombrinhas que inclusive escutei diretamente da boca da minha saudosa vó mais de uma dezena de vezes. 

   Só isso? Não. Por parte de mãe, meu vô Norival, carinhosamente apelidado de vô "Tijolo em função da força do seu chute quando jovem. E ele disparava seus chutes no time infantil/junior do Furacão de 49. Não chegou a atuar profissionalmente, mas contaminou minha vó com a paixão que tinha por acompanhar o Atlético no seu radinho de pilha. E de tanta paixão, minha vó continua contaminada até hoje. Mesmo sem entender muito de futebol, a octogenária senhorinha não tem duvidas em me perguntar toda vez que me vê: "Será que ganhamos amanhã?"

sexta-feira, 21 de março de 2014

BOBO OU MAL INTENCIONADO?

   Todas as vezes que acompanho o time sub23 no Janguito Malucelli volto pra casa espantado com a limitação do ser humano. Presencio centenas de barbaridades nas sustentáveis arquibancadas do simpático estádio, que me deixam desanimado com os rumos da torcida do Atlético.

   Já estamos no 2° ano de SUB23 e ainda tem gente que se coloca contra, que sofre, que esperneia. Eu afirmo categoricamente que sou 150% a favor da piazada no ruralzão. Claro que gostaria de ver um técnico de verdade no comando da piazada (bom e barato) e
também gostaria de ver 2 ou 3 vezes o time profissional em campo para pegar ritmo, mas a ideia que surgiu a partir de uma birra contra FPF e televisão, agora começa a dar frutos. 

   Olhei para o campo de jogo contra o Universitário e vi Crislan e Douglas Coutinho atuando lado a lado com o artilheiro do Brasileirão 2013. Dois piás que fizeram chover no ano passado no campeonato paranaense e que esse ano estão tendo ótimas oportunidades no maior campeonato das Américas. Alguém aí acha que Crislan e Coutinho jogando Libertadores não mexe com a piazada que está no sub23? Alguém tem duvida de que vários querem ter as mesmas oportunidades que a dupla? E terão. Sidcley, Otavio, Hernani, Marcos Guilherme e Nathan (babaquice a parte) sem duvidas tem um futuro promissor no Atlético. 

sexta-feira, 14 de março de 2014

CINCÃO NA MEIA, CRISLAN!

   Passada a boa vitória fora de casa pela Libertadores é hora de olhar pro quintal novamente. Não se
Imagem: André Grocheveski
assuste, há um mendigo orgulhoso no nosso quintal. Não entranhe, o mendigo ri, dança e comemora sem parar porque conseguiu 5 minutos de atenção ao entrar no quintal do Atlético. É comovente.

   Giancarlo fez a parte dele. Como homem gol do Paraná Clube, aproveitou todas as chances que zaga mãe do time D do Atlético lhe proporcionou. Fez gol, tirou onda, pediu musica e botou pimenta no clássico. Maravilha, o futebol do modorrento do ruralzão agoniza e precisava disso, de um fôlego, de um motivo pra assistir ao jogo. 

   Diante da alegria do mendigo sem teto (e também sem marmitex), propago a ideia do @furacaoeeooo que sugeriu que caso o Crislan marque um gol no clássico, saque uma nota de R$ 5,00 da meia e comemore com a galera. A ideia me parece genial. Porque o Crislan? Porque é o jogador que mais briga e mostra personalidade no sub23. Foi o cara que tirou do sério o acéfalo Escudero nos Atletibas do ano passado. Tudo na catimba, sem ser juvenil.

segunda-feira, 10 de março de 2014

TARDE FEMINISTA

   A tentativa de enfraquecer o campeonato Paranaense já completa quase 2 anos e tem o meu apoio. Poderíamos ter alguns ajustes que transformariam o ruralzão num grande treinamento de luxo, mas a diretoria não vê dessa maneira. OK. Acontece que no ano passado, jogando pela 1° vez com o time sub23, chegamos a final do campeonato e fizemos ótimos jogos contra o único time do campeonato com elenco disputante da série A. Nesse ano o campeonato é mais curto e não começamos bem. Mesmo assim, com algumas vitórias e UM POUCO de entrosamento, chegamos na ultima rodada com chances de ficarmos na primeira colocação da tabela. Quer desmoralização maior pro campeonato do que isso?

   E assim começou a tarde feminista do Atlético. Explico. Sempre achei um absurdo quando feministas pelo mundo protestam com os seios de fora. Muitas vezes, os seios vão a mostra e nas mãos as protestantes levam cartazes contra a exposição das mulheres que as tornam objetos. Não faz o menor sentido lutar contra a exposição, COM OS SEIOS DE FORA.

   O Atlético teve sua tarde de incongruência. Com a faca e o queijo na mão para acabar o 1° turno deste péssimo campeonato na primeira colocação, optou por POUPAR JOGADORES. É algo como, "esse campeonato é uma porcaria e pra provar isso tomarei goleada de um time fraquíssimo tecnicamente".

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