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quinta-feira, 15 de maio de 2014

DUAS REALIDADES DISTANTES

   Uma noite com 2 prismas diferentes. Duas realidades ali, convivendo tão perto uma da outra. A sensação de estar sentado em uma cadeira confortável, com ampla visão do gramado remete àquela busca na memória dos jogos que vemos semanalmente dos grandes clubes da Europa. Uma iluminação que faz noite virar dia. Chuva e frio lá fora e o torcedor deixando casacos e blusas descansando nas cadeiras porque o caldeirão voltou a ferver e a temperatura lá dentro é agradabilíssima. Catracas que mais parecem vindas do futuro e um número de banheiros maior que o número de torcedores do Paraná Clube. Gramado que mais parece um tapete, impossibilitando qualquer tipo de desculpa esfarrapada. É a 4° geração da Baixada, o estádio que quanto mais velho, mais novo fica.

   Dentro de campo, a iluminação que mais parece um sol artificial, foi obrigada a iluminar a preguiça irritante de Felipe. Os banheiros foram atrativos bem mais interessantes do que ver mais uma atuação bizarra de Bruno Mendes. As catracas vindas do futuro validaram o acesso ao estádio mais moderno do país, mas para assistir um time que mais parece um catadão de final de semana. A temperatura ambiente de dentro do caldeirão não parece dar calor suficiente para assar o técnico que é o símbolo maior do nosso ano de 2014. Sentados em confortáveis cadeiras vimos a dobradinha de laterais esquerdos, um marcando o outro. Na frente, nosso oásis de lucidez e talento, Marcelo Cirino tendo seu talento podado ao ser escalado como “camisa 9”. Um time tão frágil quanto os ossos de um idoso de 100 anos. Como é fácil virar jogo em cima do Atlético de 2014. É só apertar um pouquinho e olhar com cara de mal.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A MANUTENÇÃO DO EQUILIBRIO MEIA BOCA


   Já são 11 jogos do Atlético no comando de Miguel A. Portugal e agora, depois quase 4 meses o time começa a ter uma cara de time de futebol. Mesmo assim, as coisas ainda não acontecem a contento. No ultimo domingo o cartão vermelho para Drausio com apoio total da torcida adversária, "em nosso mando", abriu as portas da virada em um jogo onde dificilmente ela aconteceria. Chance ímpar de vencer um dos poderosos do campeonato.

   Acontece que o Atlético tem um elenco bastante jovem. Chama-se esses que aí estão de EQUIPE PRINCIPAL, mas também poderiam continuar chamando de sub 23, já que a média continua abaixo. A dispensa de alguns jogadores mais velhos com base nos dados da DIF, decisões essas extremamente assertivas, escancaram um grande problema do Atlético: A IMATURIDADE.
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